Senti isso na pele algumas vezes, como representante de um grupo, reclamando contra os chefes. Se eles forem funcionários públicos, pouco se pode fazer, mas se estiverem em uma empresa privada, há esperança de que alguém perceba o abuso de poder e os dispense, não ao subordinado. A briga fica, então, mais justa e interessante.
Em um time vencedor sempre há intrigas. Muita gente do lado de fora se incomoda com o sucesso do grupo. E esse time de vôlei é/era potência. Começou agora a descer a ladeira.
Estou pressentindo que depois da Olimpíada haverá uma debandada geral. Para não serem expulsos, os que ficaram vão tolerar tudo, sem reclamar. Há dois comportamentos previstos: ou vão jogar muito para saírem do grupo como vencedores, ou não suportarão o mal-estar e terão queda no rendimento. Qualquer das duas hipóteses levará ao abandono do time depois de Pequim.
Não creio que um psicólogo seja chamado para intervir no time. Poderá ser o fim da geração de outro
Sem os melhores jogadores na mão, o técnico pode se sentir desafiado a começar de novo com novatos, ou abandonar também. A curiosidade é saber quem seria chamado nesse caso, porque quem ficar de fora pode incomodar.
Foi assim que a Ferrari se meteu em casos de espionagem. Funcionário insatisfeito...